RECEITA DE UMA BOA CAIPIRINHA


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A CACHAÇA NOSSA DE CADA DIA!



COMO DEGUSTAR UMA BOA CACHAÇA


Primeiro, saiba escolher uma boa cachaça. É importante que a bebida seja transparente e não contenha nenhum tipo de substância sólida. Depois, faça o teste das lágrimas, que avalia a oleosidade da bebida. Se você não sabe do que se trata, as lágrimas são as gotas da bebida que escorrem pelas bordas do copo quando você balança o líquido. Se a cachaça criar lágrimas no copo, é bom sinal, e significa que ela é de boa qualidade. Por outro lado, se a bebida escorrer rapidamente pelas paredes do copo, significa que ela tem pouca oleosidade. O aroma também diz muito sobre a cachaça. Cada espécie de madeira usada para armazenar a bebida durante seu processo de envelhecimento deixa um odor característico. Aroma frutado é característico de cachaças com pouco tempo de armazenamento. Em contrapartida, cachaças envelhecidas adquirem os aromas amadeirados dos tonéis. Carvalho, por exemplo, deixa a “marvada” com uma cor amarelada e um cheiro mais forte, enquanto o amendoim deixa a bebida com uma cor clara e um cheiro mais suave. Independente da madeira usada, a bebida deve ter um aroma delicado e o aroma alcoólico não deve ser agressivo. Aroma que lembra o cheiro do vinagre é sinal de que a cachaça contém excesso de acidez. Agora vamos ao que interessa: a degustação. Antes de mais nada, uma dose, para ser bem apreciada, deve render três goles. Nada de virar de uma vez só! Isso é para quem não conhece cachaça. Dê um gole e, antes de engolir, deixe a bebida passear pela sua boca. Diferentes partes da língua revelam os diferentes sabores da bebida; adocicado, amargo ou ácido. A respiração é um ponto importante na hora de engolir a cachaça - assim como qualquer outra bebida destilada. Você deve expirar e, antes de inspirar de novo, engula. A ausência de ar na traquéia faz com que a bebida não desça queimando. Essas dicas aprendi com o mestre em cachaças, Milton Lima, criador do portal Cachaças.com. Foi ele quem me ensinou como beber cachaça de modo a apreciar o seu sabor.

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UM MOJITO POR DERIVAN DE SOUZA


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RUM: SOCIALISTA OU CAPITALISTA?


Ninguém sabe ao certo onde o rum nasceu, nem quando. Sabe-se, porém, que ele foi o combustível da era dos descobrimentos. Os relatos das grandes expedições navais estão cercados de rum. Tanto nos navios piratas quanto nos ibéricos de Cabral e Colombo ou, nos ingleses, a bebida era provimento necessário e obrigatório. Atribui-se a isto, o fato de o rum ser fabricado e consumido em todo o mundo, até mesmo em países onde não se cultiva a cana de açúcar, sua matéria-prima. Mas quando se fala em rum, fica obrigatório mencionar o Caribe. Cuba, Jamaica, Bahamas, Barbados, Porto Rico e Martinica estão entre os melhores e maiores produtores de Rum do mundo, mas é inegável que o rum cubano é o de maior tradição. E também o melhor... É na ilha de Fidel Castro, que se produz o Havana Club, a marca estatal e única do país, um dos símbolos da revolução. Sim, porque na Cuba pré-Fidel, o rum que lá se produzia chamava-se Bacardi, nome da família do patriarca espanhol Don Facundo Bacardi, que em 1830 emigrou para ilha e em 1862 fundou a sua primeira destilaria em Santiago de Cuba. Noventa e oito anos depois, quando a marca já gozava de considerável apreciação internacional, sobretudo dos norte-americanos, a revolução popular confiscou a fábrica dos herdeiros de Don Facundo. A família deixou Cuba para ganhar o mundo, inclusive o Brasil, um dos primeiros países em que a empresa se alojou depois que saiu de Cuba, ainda nos anos 60. Por conta da guerra ideológica entre Cuba e os Estados Unidos, a acolhida do rum Bacardi em Miami e Nova Iorque foi calorosa e o repúdio dos simpatizantes de Fidel, implacável.

Há quem defenda a superioridade do rum Bacardi sobre o Havana Club. Assim como os que dizem que o rum Bacardi é xixi em confronto com o Havana Club. Mas os verdadeiros apreciadores consideram que os cubanos ainda detém a primazia do melhor rum, ressalvando que o da família Bacardi, sobretudo o fabricado nas Bahamas, é de excelente qualidade e não deixa nada a dever na composição de um Cuba Libre, um Mojito, um Daiquiri ou uma Pina Colada – todos drinks clássicos no mundo inteiro e tendo por base o rum. Há ainda os que prefiram beber o rum puro e para estes vem sendo ampliada a oferta de runs envelhecidos em carvalho, a semelhança dos uísques. Nesse ponto, merece destaque a excelência dos jamaicanos, que fazem um rum envelhecido suave e agradabilíssimo. É por isso que muita gente não troca um bom rum oito anos por dois scotchs de 12. Aqui no Brasil, como primo-irmão da nossa cachaça, o rum, produzido a partir do melaço da cana, rende uma infinidade de drinques, além dos clássicos Cuba-libre, Piña Colada, Daiquiri e Mojito.

NOSSA RECEITA DE CUBRA LIVRE:

Ingredientes: 1 dose de rum ouro; 1 colher de suco de limão; Coca Cola Ligth e gelo.

Preparo: Despeje o Rum e o suco de limão sobre o gelo já no copo; Mexa bem. Complete com o refrigerante. Decre a borda do copo com uma rodela de limão e sirva. Saúde!

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